domingo, 6 de setembro de 2020

Mangue negro

 

 Rodrigo Aragão é um dos grandes nomes do terror brasileiro, um grande mestre dos efeitos visuais e que mesmo com baixíssimos orçamentos consegue fazer ótimos filmes de gênero. Eu resolvi postar Mangue negro agora para ajudar a divulgar o novo filme do diretor, O cemitério das almas perdidas, que será apresentado na abertura do Cine fantasy (dia 06/09), que esse ano será transmitido pelo Cine Belas Artes drive-in. Mas se você não mora próximo à capital paulista, ou se não possui veículo, o Belas artes também irá transmitir o festival pelo Belas artes à la carte, que é o serviço de Streaming do cinema. Ele ficará disponível somente na noite do dia 07/09, e a mensalidade é de apenas R$9,90, menos que uma meia entrada no cinema e você ainda dá uma força ao terror nacional.
 Numa remota aldeia perdida em meio à manguezais vive uma pequena comunidade de pescadores, o que eles desconhecem é que com a morte do mangue, devido ao excesso de caça e por ter virado um depósito de lixo, toda a vida nele também irá morrer gradualmente, e quem se alimentar dos animais restantes do local será contaminado por uma espécie de vírus, que os transforma em mortos-vivos.
 Mangue negro é repleto de sangue e tripas (principalmente nas ultimas cenas), também tem algumas tiradas cômicas que funcionam bem, mas se você não é acostumado a esse tipo de filme é preferível você não assisti-lo comendo. Para mim, o único defeito do longa é o excesso de protagonismo da Dona Benedita, o que quebra um pouco o ritmo do filme mas não o prejudica por inteiro.
 Os cenários são maravilhosamente bem escolhidos, o mangue e suas cabanas de madeira dão todo um ar interiorano ao filme, e tem também a trilha sonora que vai de metal a Orquestra sinfônica do Espirito Santo.
  
Destaque:
  • Os efeitos especiais e a maquiagem (feitos pelo próprio Aragão) são ótimos, não perdem em nada para os terrores gringos. 
Direção: Rodrigo Aragão
Ano: 2008
País: Brasil
Nota: 7/10

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