Carol (Catherine Deneuve) é uma jovem introvertida e instável, que mora com a irmã mais velha e trabalha em um salão de beleza. Quando sua irmã resolve viajar e a deixa sozinha, Carol começa a sofrer de uma profunda depressão psicótica, que a faz ter intensas alucinações e a mantem enclausurada em seu apartamento.
O motivo da forte repulsa que Carol sente pelos homens não é explicado, mas está bem visível nas entrelinhas do filme. A ausência de som e os enquadramentos nos reforçam a sensação de aprisionamento, seja de dentro do apartamento ou da mente de Carol.
Eu costumo avisar quando o filme é parado, pois sei que isso desagrada muitas pessoas, e Repulsa ao sexo tem fama de ser monótono. Eu realmente não entendo essa fama, pois para mim esse é aquele tipo de filme que me prende desde o começo, mas de qualquer forma estejam avisados.
Este é o primeiro filme da famosíssima trilogia do apartamento, que é minha trilogia preferida do cinema, juntamente com a trilogia da depressão. Ele antecede os filmes O bebê de Rosemary (1968) e O inquilino (1976).
Destaques:
- É impossível não notar o excelente trabalho de direção do, na época, jovem Polanski.
- Este é um dos melhores trabalhos da Catherine Deneuve.
Direção: Roman Polanski
País: Inglaterra
Ano: 1965
Minha nota: 8.5/10