Constantemente definido como uma celebração da vida e da morte, o filme conta a história de uma pequena vila na Holanda, pouco depois da Segunda Guerra Mundial, através de três gerações da realmente excêntrica família de Antônia. A família é ligada não apenas pelo laço sanguíneo, mas também pela exclusão que sofrem da sociedade, exclusão essa que não os incomodam em nada, pois a paz de poder ser realmente quem você é, é bem maior que o instinto de querer ser aceito.
A história e a mistura da comédia ao drama me lembrou muito o livro Cem anos de solidão, pois os dois apresentam personagens que apesar de todos os contratempos sobrevivem, e vivem se virando do jeito que podem, personagens que riem na cara da tristeza e que conseguem fazer de qualquer final um final feliz.
Direção: Marleen Gorris
Ano: 1995
País: Holanda, Bélgica e Inglaterra
Minha nota: 8,5/10