Ea é a filha mais nova de deus. Ela, o pai e a mãe moram em um apartamento isolado, onde o pai, violento e controlador, dita as regras cruéis e sarcásticas que regem o mundo para sua própria diversão.
Cansada desta realidade Ea, orientada pelo seu irmão mais velho, Jesus, resolve ir pra terra, procurar discípulos e escrever um Novíssimo testamento.
Dentro dessa comédia de absurdos, o retrato de um deus rabugento é o ponto de partida para o desenvolvimento da história, surpreendentemente simplista diante da originalidade desse roteiro, mas mesmo assim bem desenvolvido. Que utiliza recursos como a morte e a "vontade divina" para questionar a utilidade do deus cristão, mesmo sem invalidar a fé.
É um filme mais sarcástico do que questionador, mais engraçado do que reflexivo... a menos que você seja cristão.
- Destaque: A criatividade do roteiro fez toda a diferença ao filme. As exemplificações das maldades de deus, como por exemplo fazer a fila do lado andar sempre mais rápido, ou o pão cair sempre com a geleia pra baixo, nos ajudam a personificar o vilão enxergado pela Ea.
Direção: Jaco Van Dormael
País: Bélgica
Ano: 2015
Minha nota: 8,5/10